Resenha | O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry


A primeira cortesia que recebi foi de um livro que a muito tempo eu conheço só que eu nunca havia o lido, nem mesmo resenhas por completo, mas sei que ele esta na lista dos favoritos de muitos leitores, por ser um livro simples e que nos ensina muito sobre a forma que vivemos.


Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparantemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança. Trata-se da maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger. Livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia, ele agora chega ao Brasil em nova edição, completa, com a tradução de Frei Betto e enriquecida com um caderno ilustrado sobre a obra e a curta e trágica vida do autor.

Título: O Pequeno Príncipe | Autor: Antoine de Saint-Exupéry | Editora: Geração | Gênero: Romance/Clássico | Ano: 2015 | Páginas: 160


O Pequeno Príncipe é o mais famoso clássico na literatura universal, escrito pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry há 71 anos em 1943 .


O Sexto livro no Ranking mundial dos mais vendidos , com aproximadade 200 MILHÕES de exemplares vendidos em diversas edições.


A obra recentemente começou a fazer parte da lista de livros de DOMÍNIO PUBLICO , ou seja poderá ser usado livremente por qualquer pessoa, sem que haja restrições ou pagamento para autores ou familiares, além disso a obra também ganhou um novo longa metragem, que está previsto para estrear em 8 de Outubro de 2015 nos Estados Unidos.



Nome da música :  Lily Allen - Somewhere Only Know , chorei escutando está música. Muito linda !


A animação que adaptará o clássico O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupery, terá as vozes de James Franco, Marion Cotillard, Rachel McAdams, Jeff Bridges, Albert Brooks, Benicio Del Toro, Paul Giamatti e Ricky Gervais.O responsável pela direção será Mark Osborne, que tem no currículo a animação Kung Fu Panda. Ainda não se sabe quais serão os personagens dos atores escalados. O livro, que foi traduzido para dezenas de línguas, mostra as história de um princípe de outro planeta que cai na Terra e conta as suas histórias para um piloto, que curiosamente cai no deserto do Saara.


Está é sem dúvida a resenha mais difícil que eu já arrisquei a fazer,  o que dizer sobre O Pequeno Príncipe? Quais palavras usar para descrever cada pensamento, ou emoção sentida?, EMOCIONANTE? SURPREENDENTE?

Este livro me deixou tão sensível,  e triste . Não posso dizer que me vi como O pequeno príncipe, é muito difícil se igualar a ele, pois do mesmo modo que a sua flor é considera única pra ele mesmo que exista milhares iguais, o próprio é único para mim, mesmo que exista muitas pessoas que sejam como ele mundo á foram, solitário e especial.


    
O Pequeno Príncipe narra a história de um aviador que após seu avião sofrer uma pane, faz um pouso de emergência no deserto do Saara, na África. O aviador temendo pela falta de água faz o possível para consertar o avião, até que adormece de cansaço, e eis que surge a voz de um lindo garoto fazendo lhe um pedido. Não era esperado que em lugar tão deserto como o próprio deserto pudesses encontrar um misterioso garoto de cabelos dourados para fazer lhe companhia. 



Vocês podem imaginar minha surpresa quando, ao amanhecer, fui despertado por uma voz doce de criança, que disse:
- Por Favor... desenhe um carneirinho para mim!
- O que?!
- Sim, desenhe um carneirinho!


Mas, o que o principezinho não sabia era que aquele pobre aviador há muito tempo atrás foi desiludido a respeito de desenhar qualquer coisa, porque quando tinha 6 anos de idade desenhou uma cobra que havia se alimentado de um elefante, só que ninguém compreendeu o desenho e logo ele desistiu de ter uma promissora carreira de pintor tão precocemente, assim se tornou aviador, teve uma infância solitária e se identificou com a profissão, e isso tudo porque fracassou ao desenhar o primeiro desenho, e o segundo.

O aviador confuso, e interessado em saber sobre o garoto decidi arriscar e desenha o único desenho que um dia fez, e para a sua surpresa o garoto compreendeu que ali era uma cobra e um elefante, só que ele não ficou contente, pois cobras são perigosas e elefantes grandes demais para habitarem o lugar de onde ele veio, então ele desenha o carneiro pedido, uma, duas, três,quatro vezes, até que desenha uma caixa e deixa a aparência do animalzinho a imaginação dele, e não é que deu certo. A curiosidade só aumenta, mas o pequeno garoto parece mais interessado em fazer perguntas do que responder.


Aos poucos ele se deixa cativar e conta de onde veio, relata  suas aventuras na terra, e o mais importante consegue deixar o aviador totalmente encantado por sua presença, sabedoria, pela sua forma de percepção, por exemplo: A beleza de uma rosa, uma rosa como qualquer outra,  mas que é importante para o principezinho pelo simples motivo de ter sido ele quem cuidou dela, regou-a e a fez brotar lindamente. Ou, a amizade que conquistou de uma raposa que o ensinou o que é amizade, o vinculo que é selado entre dois seres que se deixam cativar, coisas simples que para o pequeno príncipe os adultos não costumam compreender.



Essa história se inicia realmente quando o jovem príncipe conhece sua linda rosa após ela desabrochar, o pequeno cuidou dela, a regou e fez de tudo para que ela sobrevivesse em seu planeta, mas ao ela acordar" ele pôde perceber que apesar de todo o amor que ele sentia por ela, ela não o correspondia e ao invés só reclamava e exigia, ele não a culpava afinal era linda e requeria muitos cuidados e devida atenção, oh mais como era vaidosa, e isso o entristeceu muito. Ao perceber que não sabia muito sobre as coisas afora de seu planeta e almejando o conhecimento decidi ir embora por um tempo, deixando sua linda flor para trás. Conhece muitas pessoas, e adquiri muito conhecimento, bem diferentes dos que o adultos costumam ter, conheceu muitos e os achou bem estranhos, irei relatar para vocês.

  • Ao visitar o primeiro planeta o Príncipe se deparou com um rei que não tinha súditos. Que não é muito diferente de algumas pessoas, só pensava em dar ordens , mas não gostava de ser contrariado.
  • No Segundo planeta ele conhece um vaidoso, que dizia que lhe dava prazer em ser admirado. Estranho.
  • No Terceiro , conhece o um bêbado que dizia que bebia para esquecer a vergonha que tinha por beber, algo que não tem muito sentido para muitas pessoas deve haver.
  • No próximo  era habitada por um contador, que dizia que era muito rico, pois segundo ele todas as estrelas que  haviam no céu eram dele, era muito ocupado, mal tinha tempo para conversar com o jovenzinho, isso mostra muito como as pessoas são hoje em dias, sem tempo até para responder alguma perguntas.
  • O próximo a ser visitado era um planeta muito pequeno onde havia um acendedor, um homem que tinha uma única função durante todo o dia acender e apagar o lampião, isso porque os dias em seu planeta passavam muito rápido, ele não havia tempo nem para descansar, e ai que entra novamente os dias atuais, as pessoas fazem cada vez mais coisas e mal teem tempo para descansarem, um pouco igual ao contador, mas o pequeno príncipe gostou muito dele, e por ele residiria aquele planeta se não fosse tão pequeno, pois gostou muito da possibilidade de ver muitos por dos sol durante o dia todo, era um habito que fazia quando estava triste, e nossa, como pode um pequeno tão sábio ser tão triste?
  • O penúltimo planeta era o de um geografo, que passava dia e noite estudando, mas não sabia nada sobre o seu planeta.

E com isso o Pequeno Príncipe chegou a conclusão que os adultos eram estranhos e malucos.


O último planeta que ele visitou foi a Terra, aqui ele conheceu a serpente que mostrou como poderia ser perigosa, conheceu milhares de rosas que mostrou para ele que a sua rosa era igual a muitas, que não tinha nada de especial, e por último conheceu uma raposa que o ensinou a mais valiosa lição, que nós nos tornamos responsável por aquilo que cativamos e que o essencial é invisível aos olhos.

Assim o pequeno príncipe aprendeu que não importava se aqui na Terra havia milhares de flores iguaizinhas a sua rosa, até porque ele cuidou dela e a fez ser diferente para ele, ele a amou desde o principio, era uma flor diferente afinal. E mostrou para ele o sentido da amizade, onde criamos laços com pessoas que nos cativam, que amamos e  isso é o que importa.

A verdadeira lição que ele aprendeu com o aviador é que nem todas as pessoas são estranhas, afinal a salvação para os seres humanos, no fim o próprio pequeno príncipe que compartilhou o conhecimento, o que havia aprendido, ou pelo menos o que todos nós deveríamos saber e praticar com o próximo.




Este é a versão pocket que a Geração Editorial lançou junto com a versão de Luxo, aproveitei a promoção do site do Extra e o comprei por preço de banana.

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