Resenha | A Escolhida, de Amanda Ágatha Costa


Amanda Ágatha é uma recém parceria do CDL, está com um tempinho que estou devendo a resenha e, para ser sincera demorei pois eu não sabia por onde começar, sabe aquela história legal, que cativa porém você não sabe como descrevê-la? Me faltaram palavras. Mas, vamos conferir ?! 




Em uma cidade repleta de pessoas desconhecidas, Ari poderia ser apenas mais uma garota dispersa na multidão, como tantas outras que foram abandonadas pelos pais desde a infância. Devido à sua aparente doçura e beleza, ninguém seria capaz de supor que, além de um anjo, ela também é um demônio com sede de poder. Os espertos deveriam manter-se distantes, mas há olhares que não deixam de admirá-la. Egran não desperdiçaria a chance de apoderar-se de habilidades tão interessantes: ela é a escolha perfeita. Entretanto, nem todos se sentem realizados. O círculo seria um refúgio ideal para os demais feiticeiros, se o próprio líder não os tratasse como marionetes descartáveis. Movidos pelo medo e controlados pelo mestre, os componentes do grupo obedecem, sem pestanejar, às ordens recebidas. Ao se ver arrastada para lá, Ari se encontra diante de situações improváveis, arriscando-se a expor mais do que gostaria. Para ela, sentir é algo que sempre esteve fora de seus limites. Não poderia vivenciar qualquer forma de emoção, esta era a promessa. Até que Luke surge em seu caminho e abala as estruturas congeladas, derretendo-as e modelando novos conceitos. O amor realmente fará brotar a alegria? Ou irá arrastá-la diretamente para a morte? O passado obscuro de Ari será o suficiente para fazê-la estilhaçar de uma vez por todas, não restando oportunidades para uma nova tentativa de se isolar do mundo.



Ano: 2015 | Páginas: 360 | Adicionar: Skoob | Siga: Fanpage | Contato: Site | Comprar: Amazon




Em " A Escolhida " conhecemos Ari, uma menina de aparência angelical, mas que apesar da sua incrível beleza impõe medo nas pessoas por ser incomum. Após ter sido abandonada pelos os pais, uma mulher chamada Lana passa a criá-la, dando-lhe o carinho que merece, porém devido a sua infância ter sido traumática e pela falta de socialização, acabou se tornando fria, deixando que sua natureza mais obscura tomasse conta se si. 

A meninha cresce e começa a seguir por um caminho sem volta, passando por cima de quem esta a sua frente, fazendo de sua beleza uma arma mortal, sem ao menos ter um vislumbre se sentir sentimentos que a levem ao arrependimento por acometer atos maldosos. Mas, sua vida a certo ponto a leva ao inimaginável quando em meio a seu caminho é surpreendida por dois misteriosos rapazes que a guiam para um lugar chamado círculo. 


“A verdade é que, no início, caçar era uma forma exclusiva de entretenimento. Eu me sentia bem ao conseguir realizar algo sem falhar no meio do processo. O sangue me aquecia, me tornava menos frívola e consequentemente preenchia os meus espaços vazios.”


Círculo é uma pequena comunidade comandada por um homem chamado Egran, que utiliza seu poder para que os habitantes obedeçam suas ordens visando satisfazer seus interesses pessoais. Infelizmente, com Ari não é diferente e apesar dela não suportar se curvar para ninguém decidi ficar na comunidade por estar curiosa a respeito dos moradores, e a sobre a sua própria história que pode ser descoberta se ficar e mostrar que faz parte do círculo, pois muitos moradores parecem saber algo sobre sua história. 

E é justamente nesta comunidade que Ari irá sentir emoções antes desconhecidas por não se permitir se dar uma chance, e rodeada de amigos é apresentada ao maior dos sentimentos, o amor. Com ele, enfim começa a se sentir viva e a perceber os simples detalhes da vida que perdeu por ter si tornando uma mulher fria e solitária



" Ninguém nunca me olhou assim tão profundamente. Em muitos anos, ninguém nunca me quis por perto, ao menos.” 






— Quando comecei a ler este livro, pensei por várias vezes em abandonar, como dizer por aí " Meu santo não bateu " com o da personagem Ari. Ela é muito fria, e algumas vezes me vi chocada as cenas relatadas, e até mesmo com os próprios pensamentos, mas fiquei muito feliz no fim da leitura por ter visto que eu fui até o fim e não desisti, até porque eu teria perdido a chance de conhecer uma grande história, e principalmente a oportunidade de ver que Ari é um ser humano apesar de muito incomum, ela é capaz sentir sentimentos fortes e arrebatadores, e o que eu mais gostei foi que ela se entregou ao amor, apesar de relutar, e isso foi lindo. Tenho que parabenizar Amanda por ser maravilhosa, por ter imaginado e posto a escrever e da a cara á tapa lançado o livro de maneira independente, e por hoje estar colhendo os frutos de sua força e determinação. E é lógico que eu recomendo a história para quem adora um bom romance, um drama ou fantasia. 

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